EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO SUPERIOR

Descrição

Este trabalho aborda a temática da Educação Inclusiva na formação em Pedagogia em universidades pernambucanas. A pesquisa desenvolveu uma leitura dos Projetos Pedagógicos Curriculares (PPCs) do curso em quatro Universidades, públicas e privadas, do estado de Pernambuco. Nesse aspecto, destacamos como objetivo principal uma consulta no currículo de oferta desses cursos, observando de que modo se vislumbra nas universidades a formação pedagógica no tocante à questão da Educação Inclusiva. Por meio de uma análise qualitativa, em que os dados necessários foram coletados em breves consultas aos websites das quatro universidades, a partir dessa visão foi possível discorrer sobre a forma como as disciplinas das instituições de ensino superior analisadas preveem a capacitação do Pedagogo em relação à Educação Inclusiva, bem como a relevância que a temática ocupa nesses espaços na contemporaneidade, além de evidenciar e ressaltar a importância do papel fundamental do Formador no processo pedagógico de ensino-aprendizagem das Pessoas com Necessidades Especiais (PNEs) e das Pessoas Com Deficiência (PCDs). A presente investigação teve como objetivo examinar os currículos dos cursos de Pedagogia em instituições públicas e privadas do estado de Pernambuco. A análise ficou concentrada em questões relativas à Educação Inclusiva, no sentido de perceber sinais da inclusão nos PPCs dos cursos de Licenciatura em Pedagogia, com possíveis desdobramentos para o campo da prática pedagógica, relativas à integração das pessoas com necessidades especiais. Nos documentos consultados, foi possível identificar que, nos últimos cinco anos, foram aprovadas e reformuladas as diretrizes oficiais referentes às políticas públicas educacionais; diretivas tais que prometeram mudanças substanciais para melhoria do cenário educacional brasileiro, permeando o ensino básico ao superior. Como destaque das referidas diretrizes, tem-se a Base Nacional Comum Curricular (BNCC – Ensino Infantil e Fundamental [aprovada em 2017] e a do Ensino Médio [aprovada em 2018]), as Diretrizes para a Curricularização da Extensão Universitária (Resolução CNE/CES Nº 7/2018) e a Resolução CNE/CP 02/2019, que definem as diretrizes curriculares nacionais e instituem a Base Nacional Comum para a formação inicial de professores para a educação básica (BNCC – Formação), buscando documentar as implementações. Esse contexto reformador, inclusive, apresentou novo modelo para o Ensino Médio. Essas observações serviram de respaldo para o propósito da pesquisa em tela, que se norteou justamente numa crítica aos problemas deixados por tais reformulações, chamando atenção para a necessidade de reinventar metodologias a partir de novas e futuras pesquisas que possam sere realizadas em sala de aula, com o suporte dos professores e os relatos das dificuldades encontradas cotidianamente.